sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ser + Humano (Rafael Cavalcante)

O ser humano perdeu a sua essência, só sobrou-lhe o “ser” – se é que o “ser” ainda nos resta após tantas gerações – porque o humano já se transformou em um monstro.

Eles gritam suas teorias e teses ora reacionárias ora revolucionárias ora pseudo moralistas, vomitam suas salvações apoiados em ídolos distorcidos e tentam nos amordaçar para ficarmos completamente calados.

Veja bem, eu não sou o dono da razão, eu sou um merda, assim como você(s), mas eu enxergo que essas teorias de nada valem se não olharmos primeiramente na raiz dessa árvore. Qual é a raiz? A raiz é a humanidade. O homem deve aprender a se humanizar e compreender a essência de “ser” e a relevância do “humano”, e desvendar o mistério que une essas duas palavras.

Teorias vêm, teorias vão, e o monstro só cresce na humanidade, espalhando a discórdia, colocando um grupo contra o outro, tornando-os eternos rivais sem causa.

Pare, pense, somos todos humanos. Aprenda a humanizar e tranque esse monstro criado por você mesmo num quarto escuro, sem portas e sem janelas.

Rafael Cavalcante

http://euemeusdemonios.blogspot.com/2011/08/ser-humano.html

Lugar de Dormir (Releitura)


lugar de dormir, tudo é silêncio
o vento sopra devagar
quantos sonhos estão a dormir
quantas saudades aqui dormem
quantos devaneios por aqui ficam
certezas
indecisões
paixões
desilusões
ódio aqui dorme?
afeto aqui dorme?
quantas mães
pais
amigos
crenças
verdades
mentiras
segredos
histórias
vinganças
ideias
potencial
lágrimas
sorrisos
coragem
medo
eternidade
finitude
[...]
para onde foram?
quantas coisas aqui dormem
ao redor muros baixos e, do lado de lá, a vida a passar



P.S.: Agradecimentos ao amigo Wesley David, http://insonia-insana.blogspot.com/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Lugar de Dormir


Neste lugar de dormir, tudo aqui é silencio
O vento sopra devagar
Quantos sonhos estão dormindo aqui
Quantas saudades aqui dormem
Quantos devaneios por aqui ficaram
Quantas certezas
Quantas indecisões
Quantas paixões
Quantas desilusões
Quanto ódio aqui dorme?
Quanto afeto aqui dorme?
Quantas mães
Quantos pais
Quantos amigos
Quantas crenças
Quantas verdades
Quantas mentiras
Quantos segredos
Quantas histórias
Quantas vinganças
Quantas ideias (algumas delas poderiam ter mudado o mundo)
Quanto potencial, ou a falta dele
Quantas lágrimas
Quantos sorrisos
Quanta coragem
Quanto medo
Quanta eternidade
Quanta finitude
Para onde foram?
Quantas coisas aqui dormem
E, além desses muros baixos, quanta vida simplesmente passa

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Incabível

tua ausencia me aperta
faz-me entrar pela cadencia
estende até a decadência

a cadencia se foi
rimou, pulsou, levou..
deixou pra trás todas as cores

fica a saudade dos amores
a ansia pelo novo encontro
pelo novo comeco

esperar que desenlace
e no encontro das faces
no encontrar dos olhos
no abrir dos sorrisos

traga de volta o incondicional
para que possa caber o incabivel