“Indispensável e onipotente, a memória também é ameaçada. Ela
não o é somente pelo esquecimento, seu velho inimigo, mas pelas falsas lembranças,
que dia após dia a invadem [...]
“A memória é perpetuamente invadida pela imaginação e pelo
devaneio, e como existe uma tendência a se crer no imaginário, terminamos por
fazer de nossa mentira uma verdade. O que só constitui uma importância relativa,
já que uma e outra são igualmente vividas, igualmente pessoais.”
Luis Buñuel, Meu último suspiro.
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