Theodoro De Bona
Neste horizonte imenso que tenho em minha frente. Neste horizonte. Meus olhos muito longe enxergam. Tenho uma visão perfeita de tudo que esta a minha volta, seja no céu, seja na terra. Branco e azul. Verde e marrom. Quatro cores. Quatro sentimentos. Uma saudade. Tenho todo horizonte em minhas mãos. Ter tanta coisa. Mesmo assim não ter nada. Horizonte. Céu. Terra. Paisagens. E um amor. Uma saudade.
O sol. Ofusca minhas vistas. Ofusca a paisagem. Tira a cor. Ou melhor, traz mais vivacidade a elas. Tudo isso vai. A posição muda e o sol já não atrapalha mais. Branco e azul. Verde e marrom. Quatro cores. Quatro sentimentos. Uma saudade. E o tempo. Ele não passa. Fica. Tortura-me na espera pelo fim da saudade. O calor da saudade me faz poder guardar o calor do seu beijo. A intensidade é tanta que o calor vai se esvaindo. Nem o sol ofuscante, nem o domínio do horizonte. Nada tira a saudade. E num breve instante tudo para. O obstáculo da distancia me vence. E a obra fica inacabada. Ah, o amor.
Ah, o amor,
ResponderExcluirAquela saudade que chega de fininho e,por um segundo,devasta.
ResponderExcluir'Ah o amor...' há sempre uma razão para questioná-lo. Que poder esse sentimento possui de nos dividir, de nos multiplicar, de nos confundir, nos transformar. E a saudade, então...o amor e a saudade, dois elementos dos passionais. Mas que graça teria o amor se fosse sempre igual em nós a sensações e emoções? É essa falta de certeza que nos põe em alerta. O amor não é um sentimento terra firme. É um barco à deriva, sempre...se nos acomodamos, corremos os riscos de perdê-lo. Se nos tornamos inquietos, ele nos torna prisioneiros. Tenha uma ótima noite, Rafael!!!!
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